7 sinais precoces do TEA que os pais devem observar

7 sinais precoces do TEA

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição do neurodesenvolvimento que afeta a comunicação, a interação social e o comportamento. Quanto mais cedo os sinais forem identificados, maiores são as chances de oferecer à criança o suporte adequado para seu desenvolvimento. Por isso, é essencial que pais e responsáveis conheçam os sinais precoces do TEA, que podem aparecer já nos primeiros anos de vida. A seguir, listamos 7 sinais precoces do TEA importantes que merecem atenção. 1. Dificuldade em manter contato visual O contato visual é uma das primeiras formas de interação social que o bebê estabelece com os pais e cuidadores. Desde muito cedo, é esperado que a criança acompanhe rostos, responda a olhares e busque esse tipo de troca, especialmente durante momentos de carinho, alimentação ou brincadeiras. Quando há 7 sinais precoces do TEA, é comum que o bebê evite ou apresente pouco contato visual, parecendo não se interessar em olhar para quem está à sua frente. Essa ausência não significa desatenção, mas sim uma forma diferente de perceber e se relacionar com o mundo. É importante destacar que cada criança tem seu próprio ritmo, mas se a dificuldade em manter contato visual for constante e persistente, pode ser um indicativo de que algo merece ser avaliado por um especialista em desenvolvimento infantil. 2. Atraso na fala ou ausência de comunicação verbal O desenvolvimento da linguagem é um marco esperado na infância e costuma seguir uma linha de evolução: balbucios nos primeiros meses, palavras simples por volta de 1 ano e frases curtas a partir dos 2 anos. Quando esse processo não acontece dentro do esperado, pode ser um dos primeiros sinais de alerta para o TEA. Crianças dentro do espectro podem demorar mais para começar a falar, apresentar vocabulário muito limitado ou até mesmo não desenvolver a fala espontaneamente. Em alguns casos, elas se comunicam de outras formas, como puxando os adultos pela mão, apontando para objetos ou usando sons repetitivos. 7 sinais precoces do TEA É fundamental lembrar que o atraso na fala pode ter várias causas — desde questões auditivas até dificuldades específicas de linguagem. Porém, quando associado a outros comportamentos característicos, torna-se um sinal importante a ser observado. Uma avaliação precoce com fonoaudiólogo ou pediatra é essencial para entender o que está acontecendo e oferecer os estímulos adequados. 3. Pouca resposta ao ser chamado pelo nome Um dos comportamentos esperados nos primeiros anos de vida é que a criança responda quando ouve o próprio nome. Normalmente, por volta dos 6 a 9 meses, o bebê já demonstra essa reação, olhando para quem o chama, sorrindo ou emitindo algum som em resposta. No entanto, crianças com sinais de TEA podem parecer não escutar ou não reagir quando chamadas, mesmo sem apresentarem problemas de audição. Muitas vezes, os pais relatam que a criança não olha, não interrompe o que está fazendo ou simplesmente continua focada em uma atividade de interesse, ignorando o chamado. Esse comportamento não deve ser interpretado como desatenção proposital. Ele pode estar relacionado a dificuldades na comunicação social e na capacidade de compartilhar a atenção com o outro, aspectos muito presentes no espectro autista. Caso essa ausência de resposta seja frequente e persistente, especialmente quando acompanhada de outros sinais, é recomendável buscar uma avaliação com um especialista em desenvolvimento infantil para compreender melhor a situação. 4. Dificuldade em imitar gestos ou expressões A imitação é uma das formas mais naturais pelas quais as crianças aprendem e se conectam com o mundo. Bater palmas, dar tchau com a mão, sorrir de volta quando alguém sorri ou até reproduzir pequenas caretas são comportamentos esperados nos primeiros anos de vida. Esses gestos simples são importantes porque funcionam como uma base para o desenvolvimento da comunicação e da interação social. No entanto, crianças com sinais do TEA podem apresentar resistência ou dificuldade em imitar gestos e expressões faciais. Elas podem não responder quando alguém acena, não copiar movimentos em brincadeiras de faz de conta ou não acompanhar expressões emocionais de quem está ao redor. Essa dificuldade pode ser um indício de que a criança encontra barreiras para compreender e reproduzir a linguagem corporal e emocional dos outros. É importante destacar que a imitação não é apenas um jogo de repetição, mas uma forma de aprendizado social. Quando a criança não acompanha esses gestos, pode acabar tendo mais dificuldade em desenvolver habilidades de comunicação e em criar vínculos sociais. 5. Interesses restritos e repetitivos É comum que crianças tenham brinquedos ou atividades favoritas, mas, no caso do TEA, essa preferência pode se manifestar de forma mais intensa e específica. Crianças dentro do espectro podem demonstrar foco excessivo em determinados objetos, temas ou partes de brinquedos, deixando de lado o uso comum ou criativo deles. Por exemplo, em vez de brincar com o carrinho empurrando-o pelo chão, a criança pode preferir girar insistentemente as rodas. Em vez de usar os blocos para montar algo, pode alinhá-los repetidamente na mesma ordem. Além disso, é comum o fascínio por temas específicos, como números, letras, mapas ou horários, que passam a dominar suas brincadeiras e conversas. Esses interesses restritos e comportamentos repetitivos não devem ser vistos apenas como “mania” ou teimosia. Eles fazem parte da forma como a criança organiza e entende o mundo ao seu redor. Porém, quando muito frequentes ou limitadores, podem dificultar a exploração de novas experiências e a interação social. Reconhecer esse padrão cedo ajuda os pais a compreenderem melhor o comportamento da criança e a oferecerem atividades que ampliem gradualmente seu repertório de brincadeiras e aprendizados. 6. Movimentos repetitivos (estereotipias) Um dos sinais frequentemente associados ao TEA são os chamados movimentos repetitivos ou estereotipias. Eles podem incluir bater ou agitar as mãos, balançar o corpo para frente e para trás, girar em círculos, repetir sons, palavras ou frases de forma contínua (ecolalia), entre outros comportamentos que se repetem de maneira intensa. Esses movimentos costumam ter uma função para a criança, como regular emoções, aliviar ansiedade, lidar com estímulos do ambiente ou simplesmente trazer prazer sensorial.

3 a cada 10 Adultos também enfrentam desafios de aprendizagem

desafios de aprendizagem Por Fabiane Mattjie

Quando falamos em dificuldades ou transtornos de aprendizagem, geralmente pensamos em crianças. Mas a verdade é que muitos adultos também carregam esses desafios — muitas vezes sem sequer saber. A falta de diagnóstico na infância pode fazer com que dificuldades como dislexia, TDAH ou discalculia acompanhem a pessoa pela vida adulta, impactando não apenas nos estudos, mas também no trabalho, na organização e na autoestima. Por que esses desafios de aprendizagem passam despercebidos? Durante anos, pouca atenção foi dada aos transtornos de aprendizagem. Muitos adultos ouviram frases como: O resultado? Dificuldades reais foram mascaradas como falta de disciplina ou interesse. Sinais de que um adulto pode ter um transtorno de aprendizagem Impactos na vida adulta Esses desafios vão muito além da sala de aula. Eles podem afetar: O que fazer desafios de aprendizagem? O diagnóstico pode ser feito mesmo na vida adulta, através de avaliação neuropsicológica ou psicopedagógica. A partir daí, é possível: Conclusão Os desafios de aprendizagem não desaparecem com o tempo — mas podem ser compreendidos e superados. Reconhecer que adultos também enfrentam essas dificuldades é o primeiro passo para ressignificar histórias de frustração em trajetórias de conquistas. Nunca é tarde para aprender de uma forma que faça sentido.

Transtornos de Aprendizagem: Além das notas baixas

Transtornos de Aprendizagem

Quando se fala em transtornos de aprendizagem, muitos pensam logo em notas baixas ou dificuldades em acompanhar a sala de aula. Mas a realidade é que esses transtornos impactam muito mais do que o boletim escolar — eles afetam a autoestima, a motivação e até mesmo as relações sociais da criança. O que são Transtornos de Aprendizagem? São condições de origem neurológica que dificultam a aquisição e o uso de habilidades acadêmicas, como leitura, escrita e matemática. Os mais comuns são: Essas dificuldades não estão ligadas à falta de inteligência ou esforço. Pelo contrário, muitas crianças com transtornos de aprendizagem possuem grande criatividade e talentos em outras áreas. Além das notas baixas: sinais que merecem atenção As dificuldades podem aparecer de várias formas no dia a dia: O impacto emocional Mais do que prejudicar o aprendizado, os transtornos de aprendizagem podem gerar sofrimento emocional. A criança pode evitar participar das aulas, recusar-se a fazer lições e até desenvolver fobia escolar. Por isso, é essencial olhar além do boletim. O que fazer diante dos sinais? Conclusão Transtornos de aprendizagem não são um obstáculo para o futuro. Eles apenas exigem estratégias personalizadas e apoio contínuo. Olhar além das notas baixas é fundamental para enxergar o potencial da criança, oferecendo o suporte necessário para que ela cresça confiante, capaz e realizada.

Meu filho tem TDAH: e agora?

Meu filho tem TDAH: e agora?

Receber o diagnóstico de TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) pode gerar muitas dúvidas e inseguranças nos pais. O que fazer a partir de agora? Como apoiar o desenvolvimento da criança? Será que ela vai conseguir aprender, se relacionar e ter uma vida plena? A boa notícia é que, com a intervenção correta, essa condição não precisa ser uma barreira. Pelo contrário, crianças com TDAH podem alcançar grandes conquistas quando recebem compreensão e apoio. O que é o TDAH? O TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por sintomas de desatenção, impulsividade e/ou hiperatividade. Ele não é causado por falta de disciplina ou esforço da criança — é uma condição neurológica que afeta a forma como o cérebro regula a atenção e o comportamento. Quais são os principais sinais do TDAH? É importante lembrar: nem toda criança agitada tem TDAH. O diagnóstico deve ser feito por uma equipe multidisciplinar (médico, psicólogo, psicopedagogo, entre outros). O papel da família após o diagnóstico Receber a notícia pode assustar, mas é também um ponto de virada. A família pode: O papel da escola A escola tem um papel essencial no processo: Tratamento e acompanhamento O tratamento do TDAH pode envolver: Conclusão Ter um filho com TDAH não significa que ele terá menos oportunidades. Significa que precisa de um olhar diferenciado, estratégias específicas e muito acolhimento. Com apoio da família, da escola e de profissionais, ele pode aprender a lidar com seus desafios e destacar seus talentos.

Como identificar a dislexia na infância

dislexia na infância

A dislexia é um transtorno de aprendizagem que afeta principalmente a leitura e a escrita. Muitas vezes, é confundida com falta de atenção ou preguiça, mas na verdade trata-se de uma dificuldade neurológica que exige compreensão, apoio e estratégias específicas. Identificar a dislexia cedo pode transformar a trajetória escolar e emocional da criança.   O que é a dislexia? Essa condição que dificulta o reconhecimento de palavras, a decodificação de sons e a fluência na leitura. Isso não significa que a criança tenha menos inteligência ou capacidade de aprender. Pelo contrário: muitas vezes, crianças com dificuldade apresentam criatividade, raciocínio lógico e habilidades excepcionais em outras áreas. Sinais da dislexia na infância Embora cada criança tenha seu próprio ritmo de desenvolvimento, alguns sinais podem indicar a presença da dislexia: Diferença entre dificuldade e dislexia É importante destacar que nem toda dificuldade em ler ou escrever significa estar com a doença. O diagnóstico deve ser feito por profissionais especializados (psicopedagogos, neuropsicólogos, fonoaudiólogos), que realizam uma avaliação detalhada.   O papel da família e da escola   Conclusão A dislexia não é uma barreira intransponível. Quando identificada e acompanhada desde cedo, a criança pode desenvolver todo o seu potencial, aprender de forma prazerosa e resgatar a confiança em si mesma. O primeiro passo é reconhecer os sinais e buscar orientação especializada.

Altas Habilidades: 4 sinais que não devem ser ignorados

Altas Habilidades: sinais que não devem ser ignorados

Muitas vezes, quando falamos em dificuldades de aprendizagem, pensamos em crianças que enfrentam obstáculos para ler, escrever ou se concentrar. Mas existe um outro lado igualmente importante: o das Altas Habilidades/Superdotação. Identificar esses sinais é fundamental para garantir que a criança receba o estímulo adequado, evitando frustrações e até mesmo problemas emocionais. O que são Altas Habilidades? Altas Habilidades ou Superdotação se referem a um desempenho significativamente acima da média em uma ou mais áreas: intelectual, acadêmica, criativa, artística, psicomotora ou de liderança. Essas crianças apresentam um potencial elevado, mas nem sempre são reconhecidas ou compreendidas. Principais sinais que não devem ser ignorados Embora cada criança seja única, alguns indícios podem apontar para Altas Habilidades: Por que identificar cedo faz diferença? O reconhecimento precoce das Altas Habilidades é essencial para que a criança: O papel da família e da escola Conclusão Altas Habilidades não significam apenas “tirar boas notas”. Muitas crianças superdotadas podem até apresentar baixo rendimento escolar se não forem compreendidas. Estar atento aos sinais é o primeiro passo para garantir que elas cresçam em um ambiente que valorize suas capacidades e apoie seu desenvolvimento integral.