Receber o diagnóstico de TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) pode gerar muitas dúvidas e inseguranças nos pais. O que fazer a partir de agora? Como apoiar o desenvolvimento da criança? Será que ela vai conseguir aprender, se relacionar e ter uma vida plena?
A boa notícia é que, com a intervenção correta, essa condição não precisa ser uma barreira. Pelo contrário, crianças com TDAH podem alcançar grandes conquistas quando recebem compreensão e apoio.
O que é o TDAH?
O TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por sintomas de desatenção, impulsividade e/ou hiperatividade. Ele não é causado por falta de disciplina ou esforço da criança — é uma condição neurológica que afeta a forma como o cérebro regula a atenção e o comportamento.
Quais são os principais sinais do TDAH?
- Dificuldade de concentração, esquecendo instruções e detalhes simples.
- Agitação motora: não consegue ficar parado por muito tempo.
- Impulsividade, agindo antes de pensar.
- Problemas na organização e no cumprimento de tarefas.
- Oscilações emocionais e baixa tolerância à frustração.
É importante lembrar: nem toda criança agitada tem TDAH. O diagnóstico deve ser feito por uma equipe multidisciplinar (médico, psicólogo, psicopedagogo, entre outros).
O papel da família após o diagnóstico
Receber a notícia pode assustar, mas é também um ponto de virada. A família pode:
- Buscar informação de qualidade para entender melhor o TDAH.
- Estabelecer rotina estruturada, com horários claros para estudo, lazer e descanso.
- Evitar rótulos como “preguiçoso” ou “bagunceiro”.
- Valorizar as conquistas da criança, por menores que sejam.
O papel da escola
A escola tem um papel essencial no processo:
- Oferecer adaptações pedagógicas, respeitando o tempo da criança.
- Usar recursos visuais e atividades práticas para facilitar a aprendizagem.
- Manter comunicação constante com a família.
Tratamento e acompanhamento
O tratamento do TDAH pode envolver:
- Psicoterapia e psicopedagogia, para trabalhar habilidades de organização, autorregulação e autoestima.
- Treino de funções executivas, ajudando na memória, foco e planejamento.
- Acompanhamento médico, que pode indicar ou não o uso de medicação.
Conclusão
Ter um filho com TDAH não significa que ele terá menos oportunidades. Significa que precisa de um olhar diferenciado, estratégias específicas e muito acolhimento. Com apoio da família, da escola e de profissionais, ele pode aprender a lidar com seus desafios e destacar seus talentos.


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